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Crise financeira internacional é discutida na Câmara

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29/04/2009 00:00:00


A Câmara realizou, na noite desta terça-feira (28), sessão especial para discutir a crise financeira internacional e suas conseqüências em Vitória da Conquista. A sessão foi uma iniciativa do vereador Jean Fabrício (PCdoB), para quem o colapso econômico não é só uma crise do sistema financeiro mundial, mas é a prova da falência do capitalismo.
Fabrício fez duras críticas ao neoliberalismo, lamentando as desigualdades sociais e econômicas geradas como conseqüência do sistema capitalista mundial. “Hoje os países ricos se encontram em estado de falência generalizada, e não sabem como sair da crise”, afirmou.
Para o parlamentar, um dos principais resultados da crise financeira é o desemprego, que aumentou consideravelmente após o desencadeamento do colapso financeiro mundial, iniciado nos Estados Unidos – Nação modelo do capitalismo. “Nosso governo tem implementado políticas públicas que protegeram nosso sistema financeiro”, disse.
Marcos Alberto de Oliveira, presidente da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL), afirmou que a crise financeira mundial tem gerado desemprego e aumentado os níveis de pobreza nos países ricos, o que se reflete nos países subdesenvolvidos. Oliveira destacou as ações do Governo Lula para que a economia do Brasil sofra o menos possível. “Vamos conseguir reverter esta situação”, ressaltou.
Para Marcos Andrade, presidente da Agencia de Desenvolvimento, Trabalho e Renda de Vitória da Conquista, o processo de globalização fez com que a crise atingisse tanto países ricos, quanto países pobres. “Esta crise não é apenas financeira, mas desmonta o modelo econômico em curso”, disse, ressaltando a importância da intervenção do Governo Federal na tentativa de amenizar os efeitos da crise no Brasil.
A professora Maria Madalena dos Anjos, diretora do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), destacou o momento histórico em que a sociedade capitalista vive, ressaltando que a crise financeira leva a sociedade a refletir sobre os rumos que pretende dar para si mesma. “Este é um momento de reflexão sobre o sistema”, disse.
Já Edwaldo Alves, secretário Municipal de Desenvolvimento, que representou o prefeito Guilherme Menezes, afirmou que a crise mundial nada mais é do que o resultado de governos neoliberais, que priorizam o capital, sendo uma crise típica do capitalismo. “Não podemos nem avaliar as conseqüências desta crise”, afirmou, destacando a importância de estratégias como reforma agrária e redistribuição da riqueza.
Marco Longuinho, professor de economia da UESB, também afirmou que a crise é o atestado de falência do modelo neoliberal da economia mundial. “Esta crise está sendo gerada desde a década de 1960”, declarou. Para o professor, o mercado de trabalho será o setor que mais sentirá os efeitos da crise. “Teremos maior presença do Estado na economia dos países”, afirmou.

 



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