Imagem Associação dos Atacadistas da Ceasa reivindica local para trabalhar

Associação dos Atacadistas da Ceasa reivindica local para trabalhar

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03/12/2014 10:30:00


Na sessão desta quarta-feira (3), o presidente da Associação dos Atacadistas da Ceasa, Eduardo Rocha, utilizou a tribuna livre para reclamar sobre um problema que vem sendo enfrentado pelos comerciantes. De acordo com ele, a partir do dia 28 de dezembro todos os trabalhadores da Ceasa não terão local para trabalhar. “São mais de 500 famílias que dependem dessa renda. A prefeitura fez um acordo com o dono do terreno no dia 31 julho e só no dia 28 de novembro formos comunicados que teríamos que sair do local até o dia 31 de dezembro. Não existe outro local para irmos. A prefeitura vem dizendo que nós não queremos acordo, mas há mais de um ano estamos discutindo para resolver essa questão”.

Segundo Eduardo Rocha, a Prefeitura propõe que os comerciantes invistam na estrutura do espaço destinado para o funcionamento da nova Ceasa, mas,  de acordo com ele, os trabalhadores não têm recursos. “Se a PMVC não consegue recursos para bancar isso, como nós vamos conseguir? Não existe Ceasa sem muro, sem asfalto e sem estrutura. Nós viemos aqui pedir encarecidamente aos vereadores que abracem essa causa. Conquista se tornou uma das melhores cidades para se viver, e isso tem grande contribuição do nosso trabalho. Ouvimos em 2008 a promessa de que em dois anos seria construída a nova Ceasa, e mais de seis anos depois nada aconteceu”.

O presidente da Associação reclamou dos altos preços de aluguel cobrados a cada um dos comerciantes da Ceasa, e disse que, além do dinheiro arrecado com aluguel, a PMVC ainda recebe taxa por cada caminhão que lá descarrega sua mercadoria. “Se lá estamos até hoje não foi porque pedimos, e sim porque esperamos pela construção da nova Ceasa. Nós não estamos brigando para não ir para o espaço, estamos dispostos a ir, a construir os boxes, desde que a prefeitura dê a infraestrutura, porque a Associação não tem fins lucrativos, caixa e bens”.

Ainda em sua fala, Eduardo Rocha disse que a Prefeitura teria sugerido a instalação dos comerciantes da Ceasa em locais diferentes, e ressaltou que essa alternativa não é uma opção viável para os trabalhadores, uma vez que todos os boxes têm importância dentro do processo produtivo da Central de Abastecimento. “A Ceasa é uma engrenagem, não existe dividir o pessoal. A prefeitura está nos desrespeitando e não tem sido honesta com a sociedade. O Brasil é o único local do mundo onde as pessoas têm que brigar para trabalhar”.

Por Flávia Rezende / ASCOMCV



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