Na sessão desta quarta- feira (3), o vereador Professor Cori (PT) parabenizou o presidente da Associação dos Atacadistas da Ceasa, Eduardo Rocha, por sua postura diante do processo de reivindicação do espaço para o funcionamento da Ceasa. O parlamentar ainda pediu que todos tenham a responsabilidade de não buscar culpados para o problema. “O que existe é uma ação civil pública, impetrada pelo dono do imóvel, que busca de volta o local. Em um primeiro momento a Prefeitura alugou o espaço pelo valor de 20 mil reais. Com uma ação o valor passou para 40 mil reais, e agora o proprietário entrou novamente na justiça pedindo que o imóvel seja devolvido até o final de dezembro”.

O parlamentar destacou que é preciso encontrar uma solução, já que os comerciantes precisam de um local para trabalhar. Segundo ele, o pequeno produtor e o pequeno agricultor são prioridades na resolução da questão. “Precisamos inserir a todos dentro da sociedade: o pequeno, o médio e o grande. Dentro de uma parceria de uma pactuação que foi proposta aqui, discutimos para que cada um, de forma proporcional, possa contribuir para dar fim ao impasse. Tivemos uma conversa com o coordenador Thim, buscando soluções para isso”.

Ainda em sua fala, Professor Cori lamentou que algumas pessoas estejam procurando culpados para o problema da Ceasa, salientando que o momento é propício a que alguns tirem proveito. O vereador comentou também que em 2012 o Executivo encaminhou ao Legislativo o PL 20/2012, em caráter de urgência, demonstrando a preocupação do prefeito com a situação dos comerciantes da Ceasa. “Naquele momento era destinada uma área de 70 mil m² para a construção da nova Ceasa, com financiamento do Banco do Nordeste, mas aí com a mudança do presidente do Banco do Nordeste, houve uma alteração na política de financiamento do próprio banco, inclusive retirando todas as PPP’s. Ao mesmo tempo em que a PMVC foi comunicada dessa decisão, chegou o prazo para que a Ceasa fosse devolvida ao proprietário”.

Professor Cori encerrou seu pronunciamento lembrando que é importante a ampliação do debate dos comerciantes com o prefeito, com a participação da comissão formada pelo Legislativo, para que seja definida a estrutura da nova construção, que prevê uma área de 31 mil m². “A obra não é feita da noite para o dia e requer um prazo para que busque soluções que contemplem a todos. Defendo o prefeito, que é uma pessoa responsável. Vitória da Conquista tem avançado muito e não é por conta de um problema desses que devemos colocar a responsabilidade no outro, e se tem responsável nossos mandatos também são, porque fomos eleitos em 2012 para representar a população”, disse, reforçando que o prefeito Guilherme Menezes está buscando soluções viáveis para a questão, e pedindo que os comerciantes apresentem um projeto que contemple do pequeno ao grande empreendedor.
 
Por Flávia Rezende / ASCOMCV