Durante a tarde dessa sexta-feira (04), foi realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), uma Audiência Pública para discutir a importância da democratização do estado brasileiro. A sessão foi de autoria do vereador Ademir Abreu (PT), e contou com a participação de diversos vereadores que compõe a bancada de situação da CMVC.

O parlamentar Florisvaldo Bittencourt (PT), explicou que o objetivo da audiência é de aprofundar e esclarecer o tema, com perspectivas de futuro. “Temos que reconhecer que, o que se chama de direita, tem tentado desestruturar o atual governo e por isso temos que dialogar”. Ele questiona ainda, que “o que seria do nosso país hoje se não houvesse o crescimento das políticas sociais?” Florisvaldo afirmou, que esses problemas sociais hoje, “parecem que foram nocivos para o país”. Ele completou dizendo que “um governo legitimamente eleito não pode ser destituído porque o sentimento da mídia e dos derrotados querem isso”. Ele finalizou dizendo que “nós trabalhamos e vemos trabalhar por todos os cantos, através da linguagem. Ao nos perdermos na linguagem a política é demonizada e nós nos sentimos amedrontados e isso é sinal que a nossa linguagem não esta sendo bem entendida”.

Quem também fez uso da palavra foi p professor Cori (PT). Ele começou afirmando que “o primeiro ponto é não perder a luta de classe”. Cori fez um rápido relato sobre a época de Getulio Vargas onde a política era voltada para classe trabalhadora. Relatou todo o processo da era Vargas e lembrou do trabalho do ex-presidente Jango: “ele entra e cria o 13º salário e vem o primeiro congresso nacional do trabalhador agrícola em BH e daí vem a CLT. Ele defendeu os mais humildes”. Cori acrescentou ainda, que a partir daí vários acontecimentos que deram origem ao golpe de 64, foram surgindo. Relatou o que Collor também fez sem consultar a elite e falou do surgimento do Partido dos Trabalhadores, o PT, que trabalha em prol da população mais carente: “criou minha casa minha vida, luz para todos, entre outros”. Ele disse que 48% do congresso é formado por pessoas que estão ligadas a elite. “É preciso mudar o processo político, verificar o que cada partido tem contribuído para a melhoria da vida das pessoas”, concluiu.