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Câmara discute com moradores situação do Parque Bateias

Arquivo

29/09/2015 17:31:00


Moradores de bairros vizinhos ao Parque Bateias e vereadores da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) participaram de um bate-papo na última sexta-feira (25) na sede do próprio parque. A iniciativa partiu da própria Câmara e faz parte dos preparativos para a realização de uma audiência pública da CMVC com o objetivo de discutir a situação do parque. Participaram da reunião o presidente da Câmara, Gilzete Moreira (PSB), e os vereadores Edjaime Rosa Bibia (PSDB), Joaquim Libarino (PCdoB), Juvêncio Amaral (PV), Cícero Custódio (PV) e Adinilson Pereira (PSB). 

Para o presidente o balanço da reunião foi positivo porque contou com diversas representações. Ele destacou a importância do parque: “Nós entendemos que a Lagoa das Bateias é o pulmão da cidade. Mas o pulmão está doente, precisando de socorro. E nós, vereadores, estamos com esse propósito de ajudar e, junto com a população, buscar soluções para esse espaço tão importante, não só para quem mora próximo, mas para toda a cidade”. Gilzete convocou toda a população a abraçar essa causa participando da audiência. Ele informou que o evento será à noite, no plenário da Câmara, para que as pessoas possam participar e que, em breve, a data será divulgada. 

O edil Juvêncio Amaral destacou que foi investido muito dinheiro público no parque, mas “a sensação que nós temos é de abandono total”. Ele lembrou que o equipamento pode servir de lazer e entretenimento para crianças e adolescentes. Cícero Custódio acredita que o problema está na falta de gestão e que outros espaços do município tem recebido mais atenção como a Avenida Olívia Flores, por exemplo, do que a lagoa.  Já o parlamentar, Joaquim Libarino, reforçou o compromisso da Câmara com a causa, mas pediu articulação da população. O vereador Edjaime Rosa Bibia lembrou que a lagoa é destino de esgoto clandestino e pediu mais fiscalização, sugerindo que quem comete esse tipo de ação seja notificado.

População cobra solução – Os moradores relataram alguns dos problemas que consideram os mais graves como redução do espelho d’água, ocupação da lagoa por plantas como taboa e baronesa e poluição. O administrador do parque, José Renato Barros de Souza, reconhece que o espaço precisa de melhorias, não só relacionadas ao meio ambiente. Ele ressaltou que o orçamento total da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, órgão responsável, é de cerca de R$ 5,5 milhões, segundo ele, insuficiente para atender todas as demandas da área. Para Renato, “fala-se muito pior do que ela é [a lagoa]”. 

O professor Adalberto Bueno Gutierrez destacou que os problemas são antigos e só vem piorando. Segundo ele, existem projetos de recuperação da lagoa, mas faltam parcerias entre instituições, sobretudo protagonizadas pela prefeitura, para a execução. O ex-funcionário do equipamento, Galego, sugeriu uma articulação entre prefeitura e empresariado para salvar a lagoa. Para o presidente da Associação Beneficente do Santa Cruz, Aroldo Menezes, se recuperada, a lagoa  pode melhorar a situação dos bairros da região. 

Para a educadora ambiental que atua no parque, Lindinalva Araújo, “todas as questões são ambientais”. Ela informou que a biodiversidade do lugar está ameaçada com a poluição e outros problemas. “Os peixes, praticamente, deixaram de existir”, disse. Ela lamentou que o parque tenha se transformado, muitas vezes, num lugar de descarte. Segundo Lindinalva, lixo e entulho são jogados indiscrimidamente na área. O fiscal ambiental, Mailcio Pires Nogueira, criticou a demora em surgir uma iniciativa como essa, mas acredita que uma solução ainda pode ser encontrada. 



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