O tema do transporte coletivo voltou ao plenário da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) mais uma vez. O vereador Nelson de Vivi relatou críticas feitas pelos usuários do serviço no programa de rádio Brasil Notícias, comandado pelo jornalista Nildo Freitas. Segundo Nelson, nesta manhã moradores do bairro Guarani reclamaram que esperam pelo transporte em pontos sem qualquer tipo de proteção. Ele lembrou seu trabalho nesse segmento. “Estamos à frente de uma grande fiscalização para melhoria do transporte coletivo em Vitória da Conquista”, disse.

O parlamentar ressaltou que “a cada dia que nós aprofundamos a fiscalização, encontramos mais irregularidades. O que nos chama a atenção e nos deixa preocupados é o poder municipal não convocar, não vir a essa Casa explicar, não nos chama para um diálogo”. Para o edil, o povo está sendo “totalmente desrespeitado”.

Ele relatou ainda que na Urbis V, “até hoje aquela praça principal não conta com a cobertura no abrigo, que é uma obrigação do edital”. Nelson de Vivi afirmou que “a empresa Vitória não cumpre e a prefeitura não faz com que ela cumpra e o povo vai sendo penalizado a cada dia”. O vereador lembrou um caso exemplar. Segundo ele, um ônibus da Vitória atrapalhou o trânsito da Av. Siqueira Campos ao parar repentinamente – o motivo, falta de combustível.

Para o vereador “quem é responsável pelo transporte coletivo em Vitória da Conquista não são as empresas, é a Prefeitura Municipal. Nós gostaríamos de saber o que houve com a Prefeitura Municipal que tem obrigação também no edital da fiscalização junto a empresa, e não cumpre. A omissão do poder público frente a esse serviço essencial para o povo é crime”.

Ele questionou por que o secretário de Mobilidade Urbana, Luís Alberto Sellmann, não vem à CMVC dar explicações sobre os problemas apontados. Nelson de Vivi também demonstrou preocupação com a situação dos funcionários da Vitória. O edil explicou que muitos “estão preocupados com os desmandos da empresa”, porque pode acontecer o mesmo problema gerado pela Serrana que “saiu de Vitória da Conquista e até hoje não pagou os direitos trabalhistas”.