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Cori cobra fiscalização nos planos de saúde

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18/05/2016 11:45:27


[caption id="attachment_12429" align="alignleft" width="300"]Coriolano Moraes (PT) Coriolano Moraes (PT)[/caption]

“A saúde pública continua sendo um dos problemas mais graves do Brasil, principalmente para os brasileiros pobres e os da classe média”. Foi assim que o vereador Coriolano Moraes (PT) iniciou seu pronunciamento na sessão realizada na manhã dessa quarta-feira (18) na Câmara Municipal de vitória da Conquista (CMVC).

O parlamentar lembrou que o sistema Único de Saúde – SUS, não dispõe de recursos suficientes para atender adequadamente a maioria da população que mais necessita de assistência médica: “Com esse cenário, inúmeras famílias têm de recorrer ao mercado privado dos planos de saúde”, declarou acrescentando, que as pessoas que contratam um Plano de Saúde estão tendo muita dificuldade em mantê-los, “por causa do aumento de preços desses serviços, em decorrência de reajustes muito elevados  ao longo dos últimos dez anos”.

Cori explicou que no período de 2001 à 2015, a variação acumulada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA foi de 115, 26%, enquanto o índice de reajustes dos planos de saúde autorizado pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) foi de 160, 92%: “São 8 milhões de usuários de planos de saúde individuais e familiares que são atingidos por reajustes incompatíveis com a renda e o que é pior, quanto mais a idade avança, ou seja, mais idoso fica, mais caro o plano fica”, lamentou.

Outro dado apresentado pelo parlamentar, foi do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), que demonstra que os planos de saúde são campeões de reclamações por diversos motivos negativa de cobertura, reajuste abusivo de mensalidades e descredenciamento de médicos e hospitais sem prévia informação aos usuários: “Para se ter uma ideia de metodologia atualmente adotada pela ANS para fixação dos reajustes dos planos de saúde , foi feita uma simulação em que um consumidor de 30 anos, com salário mensal de três mil reais, contrata um plano de saúde com mensalidade de R$ 180, 74, com isso, mantendo a mesma correção, após 30 anos, a mensalidade desse plano custaria R$ 6.088,44 e o salário hipotético do contratante seria de R$ 11.250,00”.

O parlamentar lembrou que a ANS analisou 1.103 planos e que foram consideradas quatro questões: qualidade da assistência prestada, estrutura de atendimento oferecido, situação econômico-financeira e atendimento. “737 planos tiveram nota entre as duas faixas mais baixas; 306 planos tiveram a pontuação média”.  Lembrou ainda, que o grave problema das mensalidades dos planos de saúde requer atenção especial de todos, principalmente das autoridades, por se tratar de um assunto de grande relevância social: “a saúde de nossa população”.

Por fim, Cori relatou que “no segundo semestre de 2015 foram registrados quase 8 mil reclamações contra operadoras  no Brasil, por descumprimento dos prazos máximos estabelecidos pela ANS”.

Lar Santa Catarina de Sena - O vereador também parabenizou a vereadora Irma Lemos, pela homenagem através de moção de aplauso que será prestada ao Lar Santa Catarina de Sena, nas próximas semanas na Câmara.



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